“...Vamos. De que me vale viver? não tenho pátria, não tenho casa, não tenho refúgio para esta calamidade. Errei uma vez, quando abandonei a casa paterna, confiada nas palavras de um grego, que, com a ajuda do deus, sofrerá a nossa justiça. Porque não tornará a ver com vida, daqui por diante, os filhos que de mim teve, nem gerará nenhum da noiva recém casada, porque será forçoso que essa má tenha má sorte com os meus venenos. Ninguém me suponha fraca ou débil, nem sossegada; outro é o meu caráter: dura para os inimigos, benévola para os amigos. Porque de tais pessoas a vida é gloriosíssima.” (Medeia,Eurípedes, tirado da internet, não de um livro, de verdade, então?! É parecido, com o que eu me lembro)
O suficiente, é claro, para eu ter a pachorra de chorar e falar "em público"?! Não...Se eu quisesse falar em público, o faria, não sou ainda corajosa. Longe, muito longe disso.
A máscara é perfeita e, os mais céticos diriam o contrário, mas é que, como meu Nodo Lunar Norte, em Libra, diz, já testei todas as possibilidades...
A ferramenta "blog" é extranhamente confortável e segura, você pode ser invisível, é só saber quem chamar para a dança.
E amar espelhos, como eu!
E não pude continuar com o Caio Fernando Abreu.Tenho que prender a respiração às vezes, diminuir, esfriar, até dormir, hibernar. Não sou Urso, sou Leão dourado e carmim, mas não quero morrer!!! Não quero inflamar entre os troncos podres das úmidas e gélidas florestas "Grãs-Bretãs", ficar perto do Sol só na hora de morrer...
Não quero morrer congelada, nem posso morrer pelo fogo, só "coriscando" o solo que habito, preciso plantar nem que doa.
Preciso plantar nem que doa. E em silêncio para evitar estragos, deixar de acreditar afinal, que sou Scarlett O´Hara, garota que pode deixar tudo sempre nas mãos do amanhã, e continuar linda, fabulosa, diva, jovem...
Para piorar meu nefasto "entreterimento-maníaco-depressivo", de idade de três anos, cada dia mais me aproximo de ser Medeia, Norma, Callas! Em suas tragédias é claro, e infelizmente.Queria pelo menos ser a sombra das Sacerdotisas que foram, a Hécate, a Casta Diva, a Música...
Dói, mas não há saída. Jasão, Pollione, Onassis. Não há saída, nem para a aflição-oxigênio do amor, nem para a tragédia, nem para gente cujo passatempo, agora, é a astrologia.
Eu avisei, tenho que hibernar, dormir, esperar, pensar, dormir, dormir...
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