sábado, 25 de agosto de 2012

Horror #2

Já a mudez me acomete novamente. Suo frio. Tenho dor de estômago e de barriga também. Meus passos se atrapalham e volto ao começo de tudo, girando sobre mim mesma, tonta, tonta, mas tão tonta que imediatamente quero morrer. Assim...imediatamente!
Mãos que tremem, que não sabem onde se colocar, que escrevem, escrevem, escrevem, um montão de baboseiras... Porque acabo de me lembrar que aqui, bem aqui, é todo um universo e isto aqui, logo aqui, nada mais é que um roto e caco "diárinho"...
E uma música triste, com letra pequena, que antes eu não sabia ser do The Runaways, (porque não é, é quase, é depois) mas que agora sei (não sei), e que não sai da minha cabeça...
E a Ligação que espero, está muito mais que uma hora atrasada...
Tudo, tudo, tudo, como diria a Ave-Misteriosa, rodando, rodando, rodando...
A vontade enlouquecida de beber até o último Cutty Sark da casa. Tenho muito mais que um, muito menos que um fígado...
Então? Por quê não?
O Sol ainda que fraco como um luz fria, anda iluminando demais minha janela e não quero fechar porque temo que a depressão infecte a outra moradora, Lechuga. A cachorra. Literalmente.
Tenho medo que minha doença ignorante se avolume como nuvem preta na minha casa, apartamento, morada!
Tento fazer uma lista de compras, mas listas são impossíveis para mim já há tanto tempo... Tento achar qualquer pedaço de papel na casa, que é muito minha, mas transitória sempre...
Acaba de me ocorrer que isso adiciona à loucura, alimenta...
A ligação chega!!!
....
Fumo para esquecer de tudo.
Acho até que vou me deitar com Apolo também. Tudo voltou ao Túnel. 
O Túnel do qual eu saí, que bom! Que alívio.
Não vou mais morrer demais hoje!
Que notícias para meu fígado!
Vou é deitar com Apolo como todos!
Adeus!
Perdoai bigode!
Perdoai Freud!
Volto para Mãe.
Volto para Mamãe.
Maíiiiinha!

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