Excluí o veneno de ontem, e daí? É, e daí? Sinto vergonha da fraqueza das minhas pernas, mas muito, muitíssimo mais do ódio que me provocam, e daí? O texto estava trôpego e desleixado, sem sentido hoje pela manhã até mesmo para mim. Texto etílico é isso aí, uma faca de dois legumes, ou sai um pimentão bonito, vermelho e vistoso ou uma abobrinha slãnha... Não que eu não goste de abobrinhas, vejam lá, mas é a metáfora que se fez necessária, quanto ao termo slãnha, que também pode ser slãnho, agora só conto que foi um Pássaro que criou e me ensinou, o que significa? Vocês perceberão... E ainda, como na Croácia faz muito, muito, muito SOL, não teve forma, jeito ou precisão de eu me enterrar, pelo menos o corpo tá tostadinho, tostadinho! Não suporto essa gente daqui, sempre sorrindo e perguntando se está tudo bem. Todos loiros, altos, magros, lindos e ainda por cima simpáticos???? Branco simpático? Minha alma, dante escrava em pele negra, muito certamente, já passa do desconfiar, procuro... Procuro desesperadamente, meus olhos indiscretos de turista ficam livres buscando, buscando, buscando em vão algum sinal de hostilidade... Mas eles só riem e quando presto atenção nos estrangeiros italianos, adoradores de narciso que são, só consigo pescar : - Che cosa è bella Croazia. Che è fatta di argilla? Cosa è questo?
Então...
Estou me desenterrando.
E lendo Mia Couto (por influência da Estrela).
E me desintegrando para novo misturar. Nova Terra para talvez e só talvez me enterrar...
Muito Sol na cabeça? Terá Apolo vencido Dioníso?
Duvido!
É só um novo vinho, um velho amar.
Mar.
Adriático.
E estranho, slanho... inda vou descobrir!
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