Calar? Retirar, retocar, resolver, esquecer? Palavras malditas. Todas elas malditinhas de uma figa. Todas elas um tanto mentirosas. Eu sei que prometi não ceder a pieguice de reclamar um amor assim tão violentamente, despudorada e vergonhosamente, mas como já dizia, não sei se Nietzsche ou Schopenhauer, não há originalidade quando não escrevemos sobre aquilo que nos participa, o que quer dizer que não posso escrever sobre o Tibet, porque ao Tibet nunca fui e nem nos livros e programas de TV me interessou muito. Posso não ser boa escritora, mas não posso mesmo deixar de ser original, porque afinal qual seria mesmo o sentido? Qual seria o sentido de escrever aquilo que os outros esperam? Dinheiro? Não dá, Deus já fez o favor de inventar o Paulo Coelho, ele já ganha dinheiro, deixa ele ganhar dinheiro... E ninguém compra histórias de fracassados, não os absolutos. Então, o sentido dessa porcaria aqui é mesmo vomitar, mas acontece que de vez em quando penso nos pobres amigos que visitam o "sítio", gosto muito mais de sítio, e me dá vontade de chorar outra vez, mas de pena de quem aguenta essa merda infinita....
Tenho pena do meu marido também, que aliás saiu para me comprar cerveja... Felizmente ele anda lendo muito Bukowski e passa a me compreender um pouco mais. Saiu mesmo inspirado pelo profeta do caos, mas não trouxe nenhuma gelada, o que me influenciou na manutenção da postagem anterior. Sério? Nenhuma gelada? Não posso continuar a postagem, toca Billy Idol, Flesh for Fantasy.
"...Flesh, flesh, flesh!"
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